VOCÊ PODE ESTAR COM DEPRESSÃO.....
Corpo pede socorro de muitas formas, o sentimento de tristeza é só uma delas.
Mal compreendida e ainda cercada de preconceito, a depressão aflige muita gente que prefere guardar o silêncio em vez de dividir o problema com os amigos ou as pessoas próximas. Dessa forma, dificuldades de relacionamento e baixa autoestima tornam cada dia um obstáculo duro de vencer para o paciente. Atualmente, mais de 17 milhões de brasileiros sofrem com os sintomas da depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde - no mundo, os números ultrapassam 120 milhões de diagnósticos.
A tristeza profunda é um dos sinais mais conhecidos da doença que, no entanto, provoca muitas outras complicações no corpo, algumas raramente associadas à depressão. Faça o teste e descubra o quanto você conhece sobre o tema e está apto para superá-lo ou para ajudar alguém a sair desse sofrimento.
DEPRESSÃO E O RELACIONAMENTO
O fato de a depressão ser uma doença que pode acabar com relacionamentos já havia sido estudado e comprovado. Agora, pesquisadores israelenses descobriram que quando a mulher sofre de depressão ela pode estar não só se colocando para baixo como trazendo junto consigo seu parceiro. Segundo médicos da Universidade Hebraica de Jerusalém, o fato de a mulher estar deprimida pode afetar negativamente tanto a percepção de seu companheiro quanto a forma como ela percebe os sentimentos dos outros.
Uma pessoa com quadro de depressão geralmente é mais reclusa, introspectiva, necessitada de atenção e mais hostil com os outros. Esses sintomas acabam, segundo os pesquisadores Reuma Gadassi e Nilly Mor, afetando o próprio relacionamento. A depressão, de acordo com eles, impacta negativamente o que é chamado de “precisão empática” - que pode ser alterada, agravando o estado do paciente.
O estudo revelou algo que os pesquisadores chamaram de “efeito do parceiro”. “A depressão feminina afeta sua própria empatia e afeta, também, a precisão empática de seu parceiro”, afirmou Reuma Gadassi. Em outras palavras, isso significa que quando uma mulher em um relacionamento está depressiva, não adianta só ela procurar tratamento. “Você realmente tem que trazer o casal para se tratar”, disse.
Para se chegar aos resultados, 50 casais com uma média de cinco anos de relacionamento foram estudados em duas etapas. Na primeira, responderam a um questionário para medir seu nível de depressão e, na segunda, participaram de dinâmicas interpretativas. Nessas interpretações que faziam, os casais se revezavam no papel de “analista” e paciente. Primeiro elas contavam seus problemas ao parceiro e depois eles se deitavam no divã.
Como acompanhamento, após a dinâmica, os casais mantinham, durante 21 dias, um diário em que anotavam tudo aquilo que os entristecia no relacionamento e nas atitudes do outro. Todos os resultados apontaram na mesma direção: quanto mais depressiva a mulher é, menos ela conseguia perceber os sentimentos de seu parceiro. Já a depressão dos homens não afetava a precisão empática deles, que continuavam entendendo os sentimentos das parceiras.
A conclusão a que chegaram os pesquisadores é que quando é a mulher que está depressiva, o relacionamento sofre mais, já que o homem acaba sendo afetado também. Para Gadassi, as implicações do estudo são enormes, uma vez que “não se pode entender a depressão sem se levar em conta o sexo (do paciente)”.
DEPRESSÃO PÓS PARTO
A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o parto, que se desvanecem rapidamente. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto. Raramente, pode ocorrer uma forma extrema de depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.
Acreditava-se que somente as mães sofriam desse mal, no entanto, novos estudos mostram que elas também podem afetar os pais.
Depressão pós-parto não é uma falha de caráter ou uma fraqueza. Se você tem depressão pós-parto, o tratamento imediato pode ajudar a gerir os seus sintomas e desfrutar de seu bebê.
Não há uma única causa para depressão pós-parto. Fatores físicos, emocionais e de estilo de vida podem influenciar de alguma forma no surgimento da doença.
Após o parto, ocorre uma queda dramática nos hormônios estrogênio e progesterona, e essas mudanças por si só podem contribuir para um quadro de depressão pós-parto. Outros hormônios produzidos pela glândula tireoide também pode cair bruscamente - o que pode aumentar o cansaço e sensação de tristeza. Mudanças no seu volume de sangue, pressão arterial, sistema imunológico e metabolismo podem contribuir para a fadiga e alterações de humor.
Estilo de vida
Muitos fatores de estilo de vida podem levar à depressão pós-parto, incluindo um bebê exigente, dificuldade de amamentação, filhos mais velhos com ciúmes, problemas financeiros, falta de apoio do parceiro ou de outros entes queridos.Fatores de risco para depressão pós-parto incluem:
- História de depressão pós parto anterior
- Falta de apoio da família, parceiro e amigos
- Estresse, como um recém-nascido doente, problemas financeiros ou problemas familiares
- Limitações físicas anteriores ou após o parto
- Depressão durante a gravidez
- Depressão anterior
- Transtorno bipolar
- História familiar de depressão ou transtorno bipolar
- História de desordem disfórica pré-menstrual (PMDD), que é a forma grave de tensão pré-menstrual (TPM)
- Violência doméstica, que podem aumentar durante a gravidez e quando um casal está se ajustando a um novo bebê. Se o seu parceiro é violento ou emocionalmente abusivo, você e seu bebê estão fisicamente em risco, e você tem um maior risco de depressão pós-parto. Procure ajuda se possível.
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